10.10.08

II - Analise do episódio da cura da mão paralisada em Mc 3, 1-6

1 Novamente entrou na sinagoga. E estava lá um homem que tinha uma das mãos paralisada. 2Ora eles observavam-no, para ver se iria curá-lo ao sábado, a fim de o poderem acusar. 3Jesus disse ao homem da mão paralisada: «Levanta-te e vem para o meio.» 4E a eles perguntou: «É permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matá-la?» Eles ficaram calados. 5Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão.» Estendeu-a, e a mão ficou curada.
6Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus.


1. Primeira aproximação


Resumo

Jesus entra novamente na sinagoga, e lá está um homem com uma mão paralisada. E os fariseus estavam a observar se Jesus curava o homem, para poder ter um argumento para o acusar. Jesus então diz ao homem para se levantar e ir para o meio. E perguntou aos fariseus se era permitido fazer bem ou fazer mal ao sábado, salvar uma vida ao não. Os fariseus ficaram calados e Jesus com indignação e magoado com a atitude deles disse ao homem para estender a mão. E o Homem estendeu-a e ficou curado. Quando os fariseus saíram, reuniram-se com os partidários de Herdades para condemar Jesus à morte.

Narrador

Neste episódio, o narrador é omnisciente, porque conhece os pormenores da história, mesmo aqueles que são impossíveis de saber, como ao narrar o que os fariseus estavam a pensar: «Ora eles observavam-no, para ver se iria curá-lo ao sábado, a fim de o poderem acusar.» (v.2) , como também quando narra os sentimentos de Jesus perante a atitude os fariseus: «Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus corações …» (v. 5) O narrador é fiável pois podemos confiar naquilo que nos conta pois o seu discurso não tem enredos nem nos esconde as coisas para no enganar, sendo também implicado, pois narra a história do ponto de vista de Jesus e não dos fariseus, é Jesus que fica evidenciado na história e não outros. E é extradiagético porque conta a história sem estar presente nela e narra o episódio na 3ª pessoa.

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