4. Os Personagens
4.1 Inventário dos personagens:
- Os discípulos: personagem plana, colectiva e secundária
- A multidão: personagem plana, colectiva e secundária
- Defunto: personagem redonda, individual e protagonista
- A mãe do defunto: personagem redonda, individual e protagonista
- Jesus: personagem redonda, principal e protagonista
- Os que transportam o caixão: personagem plana, colectiva e secundária
4.2 Ao serviço da intriga os personagens colocam-se da seguinte forma:
- Sujeito: Jesus
- Objecto: ressurreição/profetismo
- Emissor: Deus
- Destinatários: multidão
- Ajudante: defunto e sua mãe
4.3 O narrador constrói as personagens através de:
- Telling: v. 12: “Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade”; v. 16: “O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!»”
- Showing: v. 13-15: “Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.» 14Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!» 15O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe”.
O relato em si apresenta-nos uma transformação daquela multidão que presenciou a acção transformadora de Jesus: o ressuscitar de um defunto. Depois desta reconhecem a autoridade profética de Jesus. Este relato desperta sentimentos de simpatia e empatia com a viúva e Jesus.
4.4 Quanto à focalização podemos observar o seguinte jogo ao longo do texto:
- Temos uma focalização interna a respeito de Jesus no v. 13: “Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela” e no v. 16: “O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!»” e uma focalização de grau zero a respeito do defunto de sua mãe no v. 12: “(…) levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva” (…).
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