27.11.08

As Curas narradas no evangelho e os seus paralelos

 

Lucas 

Mateus 

Marcos 

Cura de um possesso na sinagoga de Cafarnaúm

4,31-37

 

1, 23-28

Cura da Sogra de Pedro 

4, 38-49 

8, 14-17

1, 29-34

Cura de um Leproso 

5, 12-16 

8, 1-4 

1, 40-45 

Cura de um Paralítico 

5, 17-26 

9, 1-8 

2, 1-12 

Cura da mão Paralisada

6, 6-11 

12, 9-14 

3, 1-6 

Cura do servo do centurião 

7, 1-10 

8, 5-13 

 

Ressurreição do filho de uma viúva 

7, 11-17 

  

O possesso de Gerasa 

8, 26-39 

8, 28-34 

5, 1-20 

A filha de Jairo e a mulher com fluxo de sangue 

8, 40-56 

9, 18-26 

5, 21-43 

O jovem epiléptico

9, 37-43

17, 14-20

9, 19-32

Mulher curada ao Sábado

13, 10-17

  

Cura de um hidrópico ao sábado

14, 1-6

12, 9-14

(3, 1-6)

Cura de dez leprosos

17, 11-19

  

Cura do cego de Jericó

18, 35-43

9, 27-31; 20, 29-34

8, 22-26; 10, 46-52

A mulher siro-fenícia

 

15, 21-28 

7, 24-30 

Cura de um possesso

11, 14-23

9, 32-34

3, 22-27; 7, 31-37

Jesus e as multidões

10, 2

9, 35-38

6, 6.34

Curas Junto ao lago

 

15, 29-31

7, 31-37

Curas em Genesaré

 

14, 34-36

6, 53-56

Milagres em paralelo: A sogra de Pedro e outros milagres

Mateus 8, 14-17
Vem depois de: Cura do servo do centurião
Vem antes de: Condições para seguir Jesus
Distingue-se por: É o único que fala em Pedro, em vez de Simão. Mateus serve-se da profecia de Isaías para reforçar que Jesus é o cumprimento das promessas do AT.
Marcos 1, 30-34
Vem depois de: Jesus expulsa um demónio em Cafarnaum
Vem antes de: Jesus retira-se para orar
Distingue-se por: Menciona Simão, André, Tiago e João. Diz que Jesus não deixava que os demónios falassem pois sabiam quem Ele era.
Lucas 4, 38-41
Vem depois de: Jesus expulsa um demónio em Cafarnaum
Vem antes de: Jesus deixa Cafarnaum
Distingue-se por: Diz que Jesus não deixava que os demónios falassem pois sabiam que Ele era o Messias.

Milagres em paralelo: A cura do leproso

Mateus 8, 2-3
Vem depois de: Discurso de Jesus acerca da edificação sobre a rocha
Vem antes de: Cura do servo do centurião
Distingue-se por: É o relato mais breve. Jesus descia do monte. O leproso prostrou-se aos pés de Jesus. Não refere que Jesus pedisse ao paralítico que nada dissesse.

Marcos 1, 40-42
Vem depois de: Jesus retira-se para orar
Vem antes de: Cura do paralítico
Distingue-se por: Não localiza a acção.O leproso caiu de joelhos aos pés de Jesus. Jesus compadece-se e fala em tom severo (os sentimentos de Jesus não são ocultados). Jesus diz ao paralítico que nada conte, mas ele conta e de toda a parte vêm ter com Jesus.

Lucas 5, 12-13
Vem depois de: Pesca milagrosa e Chamamento dos Doze
Vem antes de: Cura do paralítico
Distingue-se por: Jesus encontrava-se numa cidade. O leproso prostrou-se aos pés de Jesus. Jesus ordena ao paralítico que nada diga a ninguém. A fama de Jesus espalhava-se e de todo o lado vinham ter com ele. Jesus retirava-se para lugares desertos.

Milagres em Paralelo: Primeira multiplicação dos pães

Mateus 14, 15-21
Vem depois de: Execução de João Baptista
Vem antes de: Jesus caminha sobre as águas
Distingue-se por: É o relato mais curto. Não refere se se sentam em grupos. Jesus compadece-se da multidão e cura os enfermos.

Marcos 6, 35-44
Vem depois de: Regresso dos Apóstolos
Vem antes de: Jesus caminha sobre as águas
Distingue-se por: Sentam-se em grupos de 100 e 50. Jesus compadece-se da multidão e põe-se a ensinar.

Lucas 9, 12-17
Vem depois de: Missão dos Doze
Vem antes de: Confissão messiânica de Pedro
Distingue-se por: Fala dos Doze; situa a acção em Betsaida; não há referência ao barco ou a estarem perto da água. Sentam-se em grupos de 50. Jesus acolhe a multidão e põe-se a falar do Reino de Deus.

Sinopse dos milagres nos Sinópticos

Sinopse dos milagres de Jesus – principais diferenças entre os relatos sinópticos

Multiplicação dos pães – Lc 9, 12 -17 ; Mt 14, 15-21; Mc 6, 35-34
Mateus apresenta uma narração voltada para Jesus e a sua acção, enquanto Marcos aponta para o papel dos discípulos ao referir que Jesus lhes diz: “Dai-lhes vós de comer”. Marcos é também, neste caso, mais pormenorizado. Também Lucas se assemelha a Marcos neste episódio, em relação a essa frase de Jesus, mas para além disso, é o único a classificar os discípulos como os “Doze”. Fica patente em Marcos e Lucas a incompreensão dos discípulos. Quanto ao processamento do milagre, é idêntico nos três casos.

A cura de um leproso – Mt 8, 2-3; Mc 1, 40-42; Lc 5, 12-13
Mateus refere que o episódio acontece quando Jesus desce da montanha. É dos três, o relato mais simples. Marcos acrescenta que Jesus teve compaixão dele, bem como o facto de que no final, o homem começou a proclamar o que lhe tinha acontecido, ao contrário do que Jesus lhe dissera. Lucas diz que Jesus está numa cidade e que a partir de então, muitos vinham ao seu encontro para serem curados e para o ouvirem.

A sogra de Pedro e diversas curas posteriores– Mt 8, 14-17; Mc 1, 30-34; Lc 4, 38-41
Mateus é extremamente sintético. É um relato flash, mas onde trata Simão por Pedro, o que é único. Depois utiliza um escrito do Antigo Testamento. Marcos não se demora igualmente mas enumera quem acompanha Jesus e pormenoriza o facto de ser Jesus a levantá-la e não ela por si só. Diz também que Jesus proibia os demónios de dizerem quem Ele era. Lucas diz que Jesus se inclinou para ela e que conjurou de forma severa, a febre. Seguidamente, os demónios confessam que Jesus é o Filho de Deus. A cura da sogra de Pedro é o primeiro milagre de Jesus em Marcos e Lucas.

Sinopse dos milagres nos Sinópticos

Sinopse dos milagres de Jesus – principais diferenças entre os relatos sinópticos

Multiplicação dos pães – Lc 9, 12 -17 ; Mt 14, 15-21; Mc 6, 35-34
Mateus apresenta uma narração voltada para Jesus e a sua acção, enquanto Marcos aponta para o papel dos discípulos ao referir que Jesus lhes diz: “Dai-lhes vós de comer”. Marcos é também, neste caso, mais pormenorizado. Também Lucas se assemelha a Marcos neste episódio, em relação a essa frase de Jesus, mas para além disso, é o único a classificar os discípulos como os “Doze”. Fica patente em Marcos e Lucas a incompreensão dos discípulos. Quanto ao processamento do milagre, é idêntico nos três casos.

A cura de um leproso – Mt 8, 2-3; Mc 1, 40-42; Lc 5, 12-13
Mateus refere que o episódio acontece quando Jesus desce da montanha. É dos três, o relato mais simples. Marcos acrescenta que Jesus teve compaixão dele, bem como o facto de que no final, o homem começou a proclamar o que lhe tinha acontecido, ao contrário do que Jesus lhe dissera. Lucas diz que Jesus está numa cidade e que a partir de então, muitos vinham ao seu encontro para serem curados e para o ouvirem.

A sogra de Pedro e diversas curas posteriores– Mt 8, 14-17; Mc 1, 30-34; Lc 4, 38-41
Mateus é extremamente sintético. É um relato flash, mas onde trata Simão por Pedro, o que é único. Depois utiliza um escrito do Antigo Testamento. Marcos não se demora igualmente mas enumera quem acompanha Jesus e pormenoriza o facto de ser Jesus a levantá-la e não ela por si só. Diz também que Jesus proibia os demónios de dizerem quem Ele era. Lucas diz que Jesus se inclinou para ela e que conjurou de forma severa, a febre. Seguidamente, os demónios confessam que Jesus é o Filho de Deus. A cura da sogra de Pedro é o primeiro milagre de Jesus em Marcos e Lucas.

26.11.08

A Cura da filha de Jairo nos Evangelhos Sinópticos

Mt. 9, 23 - 26

Mc. 5, 35 - 43

Lc. 8, 49 - 56

Relato Anterior

Cura de uma mulher enferma

Cura de uma mulher enferma

Cura de uma mulher enferma

Relato Posterior

A Cura de Dois Cegos

Pregação de Jesus em Nazaré

As Instruções dos Doze

Particularidades de cada Relato

Relato mais curto.

Milagre é público (fama de Jesus que se espalha naquela região).


O uso do Aramaico por Jesus no momento da cura (Talitá Cum).

Cura em Segredo.

Escolha dos Apóstolos (Pedro, Tiago e João).

Cura em segredo.

Os pais da menina ficam maravilhados pela cura da menina.

Pontos em comum de cada relato:

  • Não choreis, ela não está morta, mas dorme” esta intervenção de Jesus aparece nos três relatos evangélicos.
  • O riso das pessoas por não compreenderem o que Jesus disse.
  • A acção “curativa” de Jesus ao tomar a menina pela mão.
  • Relato em "sandwich" porque antes do relato da cura da mulher enferma aparece o pedido do Pai nos três Evangelhos.

23.11.08

Comparar Situação dos Milagres nos Três Sinópticos

Comparar onde aparecem os milagres, na história de cada um dos evangelhos Sinópticos (da Bíblia de Jerusalém)
1, Cura de um endemoninhado em Cafarnaum:
Mc, 1, 21-28, aparece em II. O ministério de Jesus na Galileia, após a vocação dos quatro primeiros discípulos enquanto Lc , 4, 31-37 aparece em III do mesmo Ministério quando desceu de Nazaré para a Galileia.
2, A cura da sogra de Pedro:
Mc, 1, 29-31,parte II,sucede imediatamente a seguir à cura do endemoninhado na sinagoga de Cafarnaum enquanto Mt, 8, 14-15, parte III. A pregação do Reino dos Céus, depois da cura do servo de um centurião e Lc, 4, 38-39, parteIII, seguidamente ao ter falado, em analepse, do envio de Elias a uma viúva de Sarepta e da cura do sírio Naaman através de Eliseu.
3, O leproso galileu
Mc, 1, 40-45, parte II, aparecendo depois da procura que todos lhe fizeram tendo-o encontrado em lugar deserto, em oração, enquanto Mt, 8, 1-4, parteIII, descia da montanha, na “parte narrativa de dez milagres” e em Lc, 5, 12-16, parte III, após chegarem a terra depois da pesca milagrosa em que Simão Pedro pede para que Jesus se afaste porque é pecador e Jesus lhe responde: “doravante serás pescador de homens”.
4, O paralítico de Cafarnaum
Mc, 2, 1-12,parte II, depois da cura do leproso, não havendo lugar à porta por causa da multidão, desceram-no por um buraco aberto no teto da casa, seguindo-se Mt, 9, 1-8, parte III, depois da cura dos endemoninhados gadarenos e Lc, 5, 17-26, parte III, aqui, depois da cura do leproso
5, O homem da mão paralisada
Mc, 3, 1-6, continuamos em II. Ministério de Jesus na Galileia, após as espigas arrancadas pelos discípulos em sábado e Jesus a dizer: “o sábado foi feito para o homem [,..], então Jesus faz esta cura ao entrar de novo na sinagoga; em Mt, 12, 9-14 parte IV. O mistério do Reino dos Céus, é também após o arranque das espigas em sábado e em Lc, 6, 6-11, na parte III. Ministério de Jesus na Galileia igualmente após as espigas arrancadas em sábado.
6, A tempestade acalmada
Mc, 4, 35-41 continuamos em II, depois da conclusão de algumas parábolas; em Mt, 8, 23-27, parte III, em que Jesus entra num barco com os discípulos, adormece e vem uma tempestade que varria o barco com as ondas e finalmente em Lc, 8, 22-25, parte III, após a cena dos verdadeiros parentes de Jesus.
7, O homem endemoninhado geraseno da Decápole
Mc, 5, 1-20, da parte II, após a tempestade acalmada; em Mt, 8, 28-34 de III, também após a tempestade acalmada e em Lc, 8, 26-39, em III, após a tempestade acalmada.
8, A ressurreição da filha de Jairo
Mc, 5, 21-24.35-43, continuamos em II, após o milagre do endemoninhado geraseno em sandwich com a hemorroissa; em Mt, 9, 18-19.23-26, parte III, em sandwich com a hemorroissa e após discussão sobre o jejum com os discípulos de João e os fariseus e Lc, 8, 40-42.49-56, parte III, também em sandwich com o mesmo milagre e depois da cura do endemoninhado geraseno.
9, A hemorroissa
Mc, 5, 24-34, continua na parte II, em sandwich com a filha de Jairo e restante como o anterior; Mt, 9,20-22,parte III, em tudo como o anterior e Lc 8, 43-48, parte III e tudo como anteriormente.
10, Multiplicação dos pães
-Mc, 6, 32-34, mesma parte II, após a decapitação de João Baptista e a reunião com os discípulos que contaram o que tinham feito e ensinado e em seguida, foram de barco para um lugar deserto e afastado onde se juntou grande multidão; Mt, 14,13-21, da parte V, A Igreja, primícias do Reino dos Céus, depois da decapitação de João Baptista e de terem seguido, por barco, para um lugar deserto e Lc 9, 10-17, parte III, em que se tinham deslocado para o lado de Betsaida em lugar deserto.
-Mc, 8, 1-10, da parte III. Viagens de Jesus fora da Galileia, depois da cura de um surdo gago e Mt, 15, 32-39, da parte V. A Igreja primícias do reino dos Céus depois de numerosas curas junto ao lago ou mar da Galileia.
11, Jesus caminha sobre as águas
Mc, 6, 45-52, da parte II, em que Jesus foi à montanha para orar, forçando seus discípulos a afastarem-se antes dele para Betsaida e depois foi ter com eles sobre o mar e Mt, 14, 22-33,parte V, em que foi ter com os discípulos à quarta vigília da noite caminhando sobre o mar.
12, A filha sírio-fenícia
Mc, 7, 24-30, da parte III, no território de Tiro, onde se deslocou com os discípulos, após o ensinamento sobre o puro e o impuro e Mt, 15, 21-28, parte V, também após o ensinamento já referido.
13, O surdo-mudo da Decápole
Mc, 7, 31-37, da parte III, seguidamente à cura da filha da sírio-fenícia e depois da saída do território deTiro passando por Sidónia em direcção ao mar da Galileia.
14, O cego de Betsaida
Mc, 8, 22-26,parte III, chegando a Betsaida depois da incredulidade por não terem levado pão e de Jesus os repreender com os milagres da multiplicação dizendo, “nem assim compreendeis”?
15, O rapaz epiléptico e possesso
Mc, 9, 14-29, parte III, milagre que se segue à Transfiguração e à palavra de Jesus sobre Elias; Mt, 17, 14-20, parte V, aqui também se segue ao milagre da Transfiguração e à palavra de Jesus sobre Elias e que ao falar sobre o sofrimento do Filho do Homem os discípulos interpretam como referindo-se a João Baptista e finalmente, Lc 9, 37-43a, parte III, em que sucede de imediato à descida da montanha após a Transfiguração.
16, Bartimeu , cego de Jericó
Mc, 10, 46-52, parte III, que sucede à resposta de Jesus a Tiago e João dizendo: “quem quer ser grande,seja o vosso servidor, […] pois o Filho do Homem não veio para ser servido mas para servir”; Mt, 20, 29-34, fala em dois cegos de Jericó, inominados, que ouvindo Jesus passar, puseram-se a gritar “Senhor , filho de David, tem compaixão de nós”, que sucede também à palavra de Jesus como o anterior e Lc, 18, 35-43, parte IV.A subida para Jerusalém, fala de um cego, sem nome, que recorre à mesma forma de pedido e é curado, sucedendo aqui, ao terceiro anúncio da paixão.
Nota:este é o último milagre de Jesus relatado em Mc
17, O empregado do centurião de Cafarnaum
Mt, 8,5-13, parte III, após a cura de um leproso que se aproximou de Jesus ao descer da montanha e ao entrar em Cafarnaum recebe o pedido do centurião para a cura do seu servo e Lc, 7, 1-10, parte III, em que o centurião solicita a cura do seu servo, enviando- lhe alguns anciãos do povo judeu, sendo este milagre referido após a palavra de Jesus sobre a casa construída sem alicerce, que a torrente faz de imediato dasabar.
18, O mudo possesso
Mt, 9, 32-34,prte III, que se segue à cura dos dois cegos, referidos em 16 e
Lc, 11, 14-15, parteIV, logo depois da palavra de Jesus sobre a eficácia da oração, e em que aqui, Jesus, segundo alguns escribas e fariseus expulsava os demónios por Belzebu.
2ª Nota: alem dos milagres referidos, Lc ainda conta mais cinco
19, A pesca milagrosa
Lc 5, 1-11, parte III, em que Jesus deixando Cafarnaum e percorrendo a Judeia chega de novo a Genesaré e se afasta no barco de Simão para o largo.
20, O filho da viúva de Naim
Lc, 7, 11-17, parte III, este milagre vem a seguir ao da cura do servo do centurião tendo-se difundido por toda a Judeia inteira.
21, A mulher encurvada
Lc, 13, 10-17, parteIV, esta cura sucedendo em sábado em que o chefe da sinagoga indignado, diz que há seis dias para as curas e não ao sábado e sucede-se, à parábola da figueira estéril que de novo deve ser adubada.
22, O hidrópico
Lc 14, 1-6, parteIV, depois da palavra sobre Jerusalém, em que a cura é não só feita em sábado come em casa de um fariseu onde fora tomar uma refeição.
23, Os 10 leprosos
Lc, 17, 11-19, parte IV, depois da palavra de Jesus para servir com humildade, ao caminhar para Jerusalém e ainda na Galileia ao entrar num povoado cura 10 leprosos e depois, só o estrangeiro, volta para lhe agradecer.

voltar a ler

“Não te esqueças de voltar a ler o que já perdeste, pois no reler é que está a frescura.”
Maria Gabriela Llansol, Amigo e Amiga

20.11.08

Composição do Evangelho de Lucas e seus Paralelos

Bem , só faltava a divisão deste Evangelho. Espero que vos seja útil para o estudo desta cadeira como para Actos e Epístolas. A Divisão está feita com base do estudo da Bíblia dos Capuchinhos.

Legenda

1 – Apenas existe no Evangelho Lucas sem paralelos.

2 – Existe paralelo com outro Evangelho Sinóptico

3- Existe paralelo com os três evangelhos Sinópticos

Jo – Existe Paralelos com o Evangelho de S. João

Act- Existe paralelos com o Livro dos Actos

+ - Existe paralelos com outros escritos Bíblicos (além dos Evangelhos e Actos)


 


 

Ligações com outros Livros

Passagens Biblicas dividida pela

Biblia dos Capuchinhos

Act

1 Prólogo (Act 1,1-4) - 1

 

I. EVANGELHO DA INFÂNCIA DE JESUS (1,5-2,52; ver Mt 1,18-2,23)

1

Anúncio do nascimento de João Baptista - 5

1

Anúncio do nascimento de Jesus (Mt 1,18-25) - 26

1

Visita de Maria a Isabel - 39

1

Cântico de Maria - 46

1

Nascimento e circuncisão de João Baptista - 57

1

Cântico de Zacarias - 67

1

2 Nascimento de Jesus - 1

1

Circuncisão e apresentação de Jesus no templo - 21

1

Cântico de Simeão
28

1

Jesus entre os doutores - 41

 

II. PRELÚDIO DA MISSÃO MESSIÂNICA (3,1-4,13)

2, Jo

3 Pregação de João Baptista (Mt 3,1-6; Mc 1,1-6; Jo 1,19-23) - 1

2

Julgamento e conversão (Mt 3,7-10) - 7

3, Jo

Anúncio da vinda do Messias (Mt 3, 11-12; Mc 1,7-8; Jo 1,26-27) - 15

2

Prisão de João Baptista (Mt 14,3-4; Mc 6,17-18) - 19

3, Jo

Baptismo de Jesus (Mt 3,13-17; Mc 1,9-11; Jo 1,31-34) - 21

2

Genealogia de Jesus Cristo (Mt 1,1-17) - 23

3

4 Jesus tentado no deserto (Mt 4,1-11; Mc 1,12-13) - 1

 

III. MINISTÉRIO NA GALILEIA (4,14,9-50)

3

Início da pregação (Mt 4,12-17; Mc 1,14- 15) - 14

3, Jo

Jesus em Nazaré (Mt 13,54-58; Mc 6,1-6; Jo 4,44) - 16

3

Jesus em Cafarnaúm (Mt 7,28-29; Mc 1,21-28) - 31

3

Cura da sogra de Simão e outros milagres (Mt 8,14-17; Mc 1,29-34) - 38

3

Jesus deixa Cafarnaúm (Mt 4,23; Mc 1,35-39) - 42

3, Jo

5 Pesca milagrosa e chamamento dos primeiros discípulos (Mt 4,18-22; Mc 1,16-20; Jo 1,35-51; 21,1-11) - 1

3

Cura de um leproso (Mt 8,1-4; Mc 1,40-45) - 12

3, Jo

Cura de um paralítico (Mt 9,1-8; Mc 2,1-12; Jo 5,1-9) - 17

3

Chamamento de Levi (Mt 9,9-13; Mc 2,13-17) - 27

3

Discussão sobre o jejum (Mt 9,14-15; Mc 2,18-20) - 33

3

O velho e o novo (Mt 9,16-17; Mc 2,21-22) - 36

3

6 Jesus e o sábado (Mt 12,1-8; Mc 2,23-28) - 1

3

Cura da mão paralisada (Mt 12,9-14; Mc 3,1-6) - 6

3, Jo, Act

Eleição dos Doze (Mt 10,1-4; Mc 3,13-19; Jo 1,38-51; Act 1,13) - 12

3

Jesus e a multidão (Mt 4,24-25; Mc 3, 7-10) - 17

2

Bem-aventuranças (Mt 5,1-12) - 20

1

Imprecações 24

2

Amor aos inimigos. "Regra de ouro" (Mt 5,38-48) - 27

2

Não julgar os outros (Mt 7,1-2) - 37

2

O verdadeiro discípulo (Mt 7,3-5) - 39

2

A árvore e seus frutos (Mt 7,16-20; 12,33-37) - 43

2

Edificar sobre a rocha (Mt 7,21.24-27) - 46

2, Jo

7 Cura do servo do centurião (Mt 8,5-13; Jo 4,46-54) - 1

1, +

Ressurreição do filho de uma viúva (1 Rs 17,17-24) - 11

2

A pergunta de João Baptista (Mt 11,2-6) - 18

2

Jesus louva João Baptista (Mt 11,7-15) - 24

2

Acolhimento do Baptista e de Jesus (Mt 11,16-19) - 29

3, Jo

A pecadora arrependida (Mt 26,6-13; Mc 14,3-9; Jo 12,1-11) - 36

1

8 Mulheres servem o Senhor - 1

3

Parábola do semeador (Mt 13,3-9; Mc 4,1-9) - 4

3

O porquê das parábolas (Mt 13,10-17; Mc 4,10-12) - 9

3

Explicação da parábola do semeador (Mt 13,18-23; Mc 4,13-20) - 11

3

A luz da Palavra (Mt 5,15; Mc 4,21-25) - 16

3, Jo

A família de Jesus (Mt 12,46-50; Mc 3,31-35; Jo 15,15) - 19

3

A tempestade acalmada (Mt 8,23-27; Mc 4,35-41) - 22

3

O possesso de Gerasa (Mt 8,28-34; Mc 5,1-20) - 26

3

A filha de Jairo e a mulher com fluxo de sangue (Mt 9,18-26; Mc 5,21-43) - 40

3

9 Missão dos Doze (Mt 10,1.5-15; Mc 3,13-15; 6,7-13) - 1

3

Herodes e Jesus (Mt 14,1-2; Mc 6,14-16) – 7

3, Jo

Jesus alimenta cinco mil pessoas (Mt 14,13-21; 15,32-38; Mc 6,34-44; 8,1-9; Jo 6,1-15) - 10

3, Jo

Confissão messiânica de Pedro (Mt 16,13-20; Mc 8,27-30; Jo 6,67-71) - 18

3

Primeiro anúncio da Paixão (Mt 16,21-23; Mc 8,31-33) - 21

3, Jo

Condições para seguir a Jesus (Mt 16,24-28; Mc 8,34-38; Jo 12,25-26) - 23

3, +

Transfiguração de Jesus (Mt 17,1-9; Mc 9,2-10; 2 Pe 1,16-18) - 28

3

O jovem epiléptico (Mt 17,14-21; Mc 9,14-29) - 37

3

Segundo anúncio da Paixão (Mt 17,22-23; Mc 9,30-32) - 43

3, Jo

O maior no Reino (Mt 18,1-5; Mc 9,33-37; Jo 13,20) - 46

2

Tolerância do discípulo (Mc 9,38-40) - 49

 

IV. SUBIDA A JERUSALÉM (9,51-19,28; ver Mt 19,1-20,34; Mc 10,1-52)

1

Hostilidade dos samaritanos - 51

2

Exigências da vocação apostólica (Mt 8,19-22) - 57

3

10 Missão dos setenta e dois discípulos (9,1-6; Mt 9,37-38; 10,5-16; Mc 6,7-11) - 1

2

Lamentação sobre as cidades do lago (Mt 10,40; 11,21-24) - 12

2

Revelação aos humildes (Mt 11,25-27; 13,16-17) - 21

3, Jo

O mandamento do amor (Mt 22,34-40; Mc 12,28-34; Jo 13,33-35) - 25

1

Parábola do bom samaritano - 29

1, Jo

Marta e Maria (Jo 11,1-3) - 38

2

11 O Pai-Nosso (Mt 6,9-13) - 1

1

Parábola sobre a oração - 5

3, Act

Confiança na oração (Mt 7,7-11; Mc 11,22-24; Jo 14,13-14; 15,7; 16,23-24) - 9

3

Jesus e Belzebu (Mt 9,32-34; 12,22-30; Mc 3,22-27) - 14

2

Perigo da recaída (Mt 12,43-45) - 24

1

A verdadeira bem-aventurança - 27

3

Sinal de Jonas (Mt 12,38-42; Mc 8,11-12) - 29

3

A luz da fé (8,16; Mt 5,15; 6,22-23; Mc 4,21) - 33

3

Condenação do farisaísmo (Mt 23,1-36; Mc 12,38-40) - 37

3

12 Confessar Jesus sem medo (Mt 10,19.26-33; 16,5-12; Mc 8,14-15) - 1

1

Cuidado com a ganância - 13

1

Parábola do rico insensato - 16

2

Confiança na Providência (Mt 6, 25-34) - 22

2

O tesouro do Céu (Mt 6,19-21) - 33

2

Parábolas sobre a vigilância (Mt 24,42-51) - 35

2

Parábola do administrador infiel (Mt 24,45-51) - 41

2

Jesus, causa de dissensões (Mt 10,34-36) - 49

2

Sinais dos tempos (Mt 16,1-4) - 54

3

Reconciliar-se antes do juízo (Mt 5,23-26; Mc 11,24-25) - 57

1

13 Exortação ao arrependimento - 1

1

Parábola da figueira estéril - 6

1

Mulher curada ao sábado - 10

3

Parábola do grão de mostarda (Mt 13,31-32; Mc 4,30-32) - 18

2

Parábola do fermento (Mt 13,33) - 20

2

A porta estreita (Mt 7,13-14.22-23; 8,11-12; 25,10-12) - 22

1

Jesus fala da sua morte - 31

2

Lamentação sobre Jerusalém (Mt 23,37-39) - 34

3

14 Cura de um hidrópico ao sábado (Mt 12,9-14; Mc 3,1-6) - 1

1

Convite à humildade - 7

1

Escolha dos convidados - 12

2

Parábola do grande banquete (Mt 22,1-14) - 15

2

O discípulo e a renúncia (Mt 10,32-39) - 25

3

A força do sal (Mt 5,13; Mc 9,50) - 34

1

15 Parábolas sobre a misericórdia - 1

2

A ovelha perdida (Mt 18,10-14) - 4

1

A dracma perdida - 8

1

Os dois filhos - 11

1

16 Parábola do administrador sagaz - 1

1

Reflexões sobre o dinheiro - 9

3

Antiga e nova Lei (Mt 5,18-20; 19,3-9; Mc 10,11-12) - 14

1

Parábola do rico e de Lázaro - 19

3

17 Recomendações aos discípulos (Mt 18,6-7; Mc 9,42) - 1

1

O bom servidor - 7

1

Cura de dez leprosos - 11

1

O Reino de Deus já chegou - 20

3

O dia do Filho do Homem (Mt 24,23-31; Mc 13,21-27) - 22

1

18 Parábola do juiz e da viúva - 1

1

O fariseu e o cobrador de impostos - 9

3

Jesus e os pequeninos (Mt 19,13-15; Mc 10,13-16) - 15

3

O homem rico (10,25-28; Mt 19,16-26; Mc 10,17-27) - 18

3

Recompensa do desprendimento (Mt 19,27-30; Mc 10,28-31) - 28

3

Terceiro anúncio da Paixão (Mt 20,17-19; Mc 10,32-34) - 31

3, Jo

Cura do cego de Jericó (Mt 9,27-31; 20,29-34; Mc 8,22-26; 10,46-52; Jo 9,1-41) - 35

1

19 Zaqueu, cobrador de impostos - 1

2

Parábola do rendimento dos dons (Mt 25,14-30) - 11

 

V. MINSTÉRIO DE JESUS EM JERUSALÉM (19,29-21,38; ver Mt 21,1-25,46; Mc 11,1-13,37)

3, Jo

Entrada messiânica em Jerusalém (Mt 21,1-11; Mc 11,1-11; Jo 12,12-19) - 29

2

Jesus chora sobre Jerusalém (13, 34-35; Mt 23,37-39) - 41

3, Jo

Purificação do templo (Mt 21,12-17; Mc 11,15-19; Jo 2,13-18) - 45

3

20 Autoridade de Jesus (Mt 21,23-27; Mc 11,27-33) - 1

3

Parábola dos vinhateiros homicidas (Mt 21,33-46; Mc 12,1-12) - 9

3

O tributo a César (Mt 22,15-22; Mc 12,13-17) - 20

3

Ressurreição dos mortos (Mt 22, 23-33; Mc 12,18-27) - 27

3, Jo

O Messias, Filho e Senhor de David (Mt 22,41-46; Mc 12,35-37; Jo 7,41-42) - 41

3

Hipocrisia dos doutores da Lei (Mt 23,1-36; Mc 12,38-40) - 45

2

21 Oferta da viúva pobre (Mc 12,41-44) - 1

3

Anúncio da destruição do templo (Mt 24,1-2; Mc 13,1-2) - 5

3

Sinais precursores (Mt 24,3-8; Mc 13, 3-8) - 7

3

Perseguição aos discípulos (Mt 10,16-23; 24,9-14; Mc 13,9-13) - 12

3

Destruição de Jerusalém (Mt 24,15-22; Mc 13,14-20) - 20

3

Vinda do Filho do Homem (Mt 24,29-31; Mc 13,24-27) - 25

3

Sinal da figueira (Mt 24,32-35; Mc 13,28-32) - 29

3

Vigilância (Mt 24,36-44; 25,1-13; Mc 13,33-37) - 34

1

Últimos dias de Jesus no templo - 37

 

VI. PAIXÃO E RESSUREIÇÃO (22,1-24,53; ver Mt 26,1-28,20; Mc 14,1-16,20; Jo 1-20,29)

3, Jo

22 Conspiração dos judeus (Mt 26,1-5; Mc 14,1-2; Jo 11,45-53) - 1

3, Jo

Traição de Judas (Mt 26,14-16; Mc 14,10-11; Jo 12,1-11) - 3

3

Preparação da Ceia Pascal (Mt 26,17-19; Mc 14,12-16) - 7

3, Jo, +

Instituição da Eucaristia (Mt 26,26-29; Mc 14,22-25; Jo 6,51-59; 1 Cor 11,23-27) - 14

3, Jo

Anúncio da traição de Judas (Mt 26,20-25; Mc 14,17-21; Jo 13,2.18.21-32) - 21

3, Jo

Poder e serviço (Mt 20,20-28; Mc 10, 42-45; Jo 13,1-17) - 24

3, Jo

Anúncio das negações de Pedro (Mt 26,30-35; Mc 14,26-31; Jo 13,36-38) - 31

1

A hora do combate iminente - 35

3, Jo

Oração de Jesus no Monte das Oliveiras (Mt 26,36-46; Mc 14,32-42; Jo 18,1-2) - 39

3, Jo

Prisão de Jesus (Mt 26,47-56; Mc 14,43-49; Jo 18,3-11) - 47

3, Jo

Três negações de Pedro (Mt 26,69-75; Mc 14,66-72; Jo 18,15-18.25-27) - 54

3

Primeiros ultrajes (Mt 26,67-68; Mc 14,65) - 63

3, Jo

Jesus no tribunal judaico (Mt 26,59.63-65; Mc 14,55.61-64; Jo 18,19-24) - 66

3, Jo

23 Jesus no tribunal romano: Pilatos (Mt 27,1-2.11-14; Mc 15,1-5; Jo 18,28-38) - 1

1

Jesus perante Herodes - 6

3, Jo

Jesus e Barrabás (Mt 27,15-26; Mc 15,6-15; Jo 18,39-40; 19,4-16) - 13

3, Jo

A caminho do Calvário (Mt 27,32; Mc 15,20-21; Jo 19,16-17) - 26

3, Jo

Jesus crucificado e escarnecido (Mt 27,35-44; Mc 15,23-32; Jo 19,18-24) - 33

3, Jo

Morte de Jesus (Mt 27,45-56; Mc 15,33-41; Jo 19,28-30) - 44

3, Jo

Sepultura de Jesus (Mt 27,57-61; Mc 15,42-47; Jo 19,38-42) - 50

 

RESSUREIÇÃO E ASCENSÃO (24,1-53)

3, Jo

24 As mulheres vão ao sepulcro (Mt 28,1-10; Mc 16,1-8; Jo 20,1-18) - 1

1

No caminho de Emaús - 13

3, Jo, +

Jesus aparece aos Onze (Mt 28,16-18; Mc 16,14; Jo 20,19-23; 1 Cor 15,3-8) - 36

1

Últimas instruções - 44

2, Act

Ascensão (Mc 16,19-20; Act 1,6-11) - 50